quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Os benefícios da melancia

Ujatoba_melancia
Com mais de 90% de água, a melancia é uma ótima opção de fruta para hidratação nos dias mais quentes. E as outras propriedades, você conhece? Ela tem vitaminas C, que ajuda na prevenção de gripes e resfriados, vitamina A, ótima para a saúde da pele e dos olhos, vitaminas B1 e B6, que colaboram com o organismo na retirada de energia dos carboidratos, das gorduras e das proteínas, além de potássio, que regula o pH do sangue; ferro, que ajuda no transporte de oxigênio, e magnésio, que ajuda a baixar o nível de sódio no organismo. A melancia tem também o licopeno, responsável pela cor avermelhada e pela propriedade antioxidante.
Já aquela parte branca da casca é rica em citrulina, que ajuda a relaxar os vasos sanguíneos. Mas, cuidado: algumas pessoas, como as que têm artrite reumatoide, por exemplo,  podem ser intolerantes a essa substância.
Confira algumas dicas da Embrapa sobre compra e conservação e evite o desperdício:
- Entre dois frutos de mesmo tamanho, escolha o mais pesado.
- A casca deve ser lisa, mas pequenas marcas não afetam a qualidade.
- A casca deve apresentar uma mancha clara em um dos lados. Isso sinaliza o local onde o fruto encostava no solo. Se não, indica que foi colhido prematuramente, o que compromete o sabor e a textura.
- Se o fruto já estiver cortado, observe a cor da polpa, que precisa estar uniforme, e as sementes, que devem estar brilhantes.
- A melancia já descascada e picada no supermercado deve estar tampada e em local refrigerado. Se exposta em cama de gelo, opte pelas embalagens imersas no gelo.
- O fruto inteiro pode ser conservado fora da geladeira por cerca de duas semanas.
- Após cortada, a melancia deve ser mantida em geladeira com a superfície coberta com filme plástico.
- A fruta pode ser congelada por até um ano em pedaços, sem casca e sem sementes, para ser utilizada no preparo de sucos. O descongelamento deve ser em temperatura ambiente ou em geladeira.
- Antes de cortar, lave bem a casca em água potável e evite o uso de detergentes.
Sugestões de consumo
Além da fruta in natura, o suco de melancia é uma boa pedida. Se a ideia é incrementar outros sucos, faça o seguinte: bata a polpa da melancia no liquidificador e coloque em formas de gelo. Os cubos podem ser usados em outras bebidas ou mesmo sucos de outros sabores.
Outra ideia é usar a polpa da melancia para cobrir bolos e sorvetes. A melancia batida pode ser cozida em fogo médio, com uma xícara de chá de açúcar para cada quatro xícaras de polpa. Espere que o volume seja reduzido à metade e espere esfriar. Mantenha na geladeira por até três dias.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

ENTENDA A DOR DE CABEÇA INFANTIL


“A cefaleia, nome técnico da dor de cabeça, destaca-se como uma das queixas mais frequentes em consultórios de pediatras e neuropediatras”, afirma Paulo Liberalesso,  neuropediatra e membro do Departamento Científico de Neurologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Segundo a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCe), esse mal atinge cerca de cinco milhões de crianças e adolescentes em todo o Brasil. Destes, aproximadamente 409 mil sentem um desconforto mais intenso a cada dois dias.
Apesar de o problema ser comum no dia a dia de muitas crianças, acaba não recebendo a devida atenção por parte dos pais. E isso tem uma explicação: a dificuldade dos pequenos de, muitas vezes, verbalizar a sensação de dor e a falta de conhecimento dos adultos sobre os sintomas. Daí a importância de estar atento a alguns sinais!
Para ajudar as mães e os pais cujos filhos se queixam sempre de dor de cabeça, o Portal Vital foi em busca de mais explicações a respeito desse mal. Confira a seguir. 
Como perceber
Em primeiro lugar, os adultos precisam ter em mente que os sintomas aparecem cedo, geralmente a partir dos seis meses de idade, provocando desconfortos no bebê. Em algumas situações, os médicos podem dar o diagnóstico errôneo de dores abdominais e cólicas, que normalmente desaparecem no terceiro mês de idade.
Então, como perceber se o seu filho tem dores de cabeça? Veja se ele sente desconforto com movimentos bruscos, se dá sinais de tontura ou fica enjoado em brinquedos de girar.
“É preciso verificar o fator da hereditariedade, sobretudo quanto às enxaquecas. Já no caso das crianças um pouco maiores, reflita se as reclamações de dores são frequentes, se ocorrem em períodos de jejum ou depois de noites maldormidas. Isso ajuda também a perceber se é uma eventual manha”, salienta Célia Roesler, neurologista e membro da SBCe.
Não descarte a ajuda de profissionais. O oftalmologista e o otorrinolaringologista, por exemplo, podem confirmar ou afastar uma relação com problemas nos olhos ou inflamações respiratórias, como a sinusite. Já o pediatra saberá interpretar de que modo essas e outras possíveis causas devem ser tratadas, tendo em vista o conhecimento que ele tem do desenvolvimento da criança.
Os tipos de dores
No consultório, o pediatra poderá identificar quais tipos de dores de cabeça as crianças sentem. As primárias (causadas por alterações químicas no cérebro) costumam ser tensionais, de intensidade moderada e duração de horas até dias.
Por sua vez, as enxaquecas começam como um incômodo e aumentam gradativamente, piorando com o tempo. “Uma crise dura de 4 a 72 horas, em geral com sensação de pontada ou latejos. Na maioria das vezes, é de origem genética”, explica Célia.
Já as secundárias (provocadas por doenças associadas) podem ter diversas origens ou sintomas, como tumores, problemas de visão e na coluna, entre outras razões.
Vale lembrar que as meninas estão expostas a um fator adicional: os hormônios. Na puberdade, eles podem estimular o surgimento de dores de cabeça mais frequentes, não necessariamente ligadas a uma doença.
Casos graves
Paulo Liberalesso ressalta que existem alguns sintomas que, ligados às cefaleias, indicam um problema de maior gravidade. “O surgimento súbito de uma dor de cabeça muito forte em uma criança que nunca teve a queixa, por exemplo, é um alerta”, diz o especialista.
Outros motivos são as crises convulsivas, os desmaios, a perda de força muscular, as alterações ao caminhar e a diplopia (visão dupla). Em situações como essas, que tenham alguma associação com as dores de cabeça, leve a criança ao consultório para ser examinada por um neuropediatra.
O que fazer
A mudança de alguns hábitos pode ajudar a diminuir ou a acabar com as dores:
  • Alivie o peso das mochilas. Pode não parecer, mas o esforço excessivo é um dos motivos de dores na coluna e, consequentemente, na cabeça.
  • Descansar em um ambiente silencioso e com pouca luz contribui muito para eliminar o incômodo.
  • Quando a criança está com dores de cabeça, alguns alimentos devem ser evitados, por exemplo, chocolate, queijo amarelo, condimentos picantes e corantes avermelhados.
Tratamento
Os analgésicos simples ou anti-inflamatórios geralmente resolvem o problema. Contudo, quando as crises de enxaqueca são frequentes ou intensas a ponto de prejudicar a rotina da criança, o médico pode indicar um tratamento contínuo, com a prescrição de remédios.
E lembre-se sempre de que o uso abusivo de analgésicos e a automedicação oferecem riscos para a saúde dos pequenos. Por isso, é imprescindível consultar o pediatra.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Projeto de lei aprovado na Câmara libera venda de remédios para emagrecer


Na contramão do que definiu a a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a Câmara dos Deputados aprovou nesta terça (19) um projeto de lei que autoriza a produção e venda de determinados remédios para emagrecer.
A proposta se refere a medicamentos feitos a partir de substâncias como sibutramina, anfepramona, femproporex e mazindol.
Os últimos três, do grupo das anfetaminas, foram proibidos em outubro de 2011, por determinação da Anvisa, que entendeu não haver comprovação da eficácia e que o risco do seu uso supera o benefício. A sibutramina foi mantida no mercado, mas com restrições.
A proposta foi aprovada em caráter terminativo pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara e, se não receber recurso para ser votado em cinco dias pelo plenário, segue para votação no Senado.
O texto original da proposta apresentada pelo deputado Felipe Bornier (PSD-RJ) queria proibir a Anvisa de atuar na regulamentação desse setor, mas os deputados entenderam que a medida poderia ser inconstitucional e preferiram liberar a comercialização sob prescrição médica.
Relator da matéria, o deputado Sergio Zveiter (PSD-RJ), votou pela constitucionalidade da proposta. "Entendo que, em vez de proibir-se a Anvisa de vetar a produção e comercialização dos anorexígenos enumerados, como previa o projeto original, a solução mais certa é autorizar diretamente, por meio de projeto de lei, a produção, comercialização e consumo, sob prescrição médica".
Dias depois da decisão que baniu parte dos emagrecedores e instituiu regras mais rígidas para o uso da sibutramina, em 2011, o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, classificou a venda dos inibidores no Brasil como "abusiva, muito alta, só crescente".
A restrição ao uso dos inibidores de apetite foi duramente criticada por entidades médicas.
Procurada sobre a aprovação na Câmara, a Anvisa afirmou que não se manifestaria.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Cigarros Eletrônicos: Benefícios do Cigarro Eletrônico, Ajuda Parar de Fumar?



Parar de fumar é apresentado como um dos principais desafios para aqueles que têm esse hábito como parte de sua vida. No entanto, para todos os fumantes que realmente têm pleiteado deixar para trás esse costume, estão disponíveis no mercado os chamados e – cigarros ou cigarros eletrônicos, uma alternativa saudável ao tabaco convencional, você quer conhecer os seus benefícios?

A prática de fumar proporciona uma sensação agradável ao consumidor habitual deste tipo de produtos, ao mesmo tempo em que ajuda a aliviar o estado de estresse e de ansiedade, derivados seja de suas responsabilidades no âmbito pessoal ou profissional. O ritmo frenético com o qual realizamos as nossas atividades e tarefas do nosso dia a dia é outra grande responsabilidade no momento de estimular ou alterar o nosso sistema nervoso.

Pela mesma razão, muitos encontram hoje em dia, nos cigarros o remédio para trazer paz e serenidade para o seu corpo e sua mente. No entanto, a desvantagem desta prática é que com apenas um cigarro, você está fornecendo ao seu próprio organismo e para aqueles que estão ao seu redor, uma quantidade significativa de substâncias tóxicas no médio e longo prazo, que terminará por prejudicar o seu próprio bem-estar.

A Organização Mundial de Saúde, em um de seus últimos relatórios deste presente ano de 2013, estipulou que um total de quase seis milhões de pessoas morre a cada ano por causa do tabaco, dentre as quais cinco milhões são usuários regulares deste tipo produto, embora existam cerca de 600.000 pessoas que não são fumantes habituais, mas estão expostas em suas vidas diárias a fumaça do tabaco de terceiros.

Da mesma forma, esses dados são adicionados a prática total de milhões de fumantes que se encontram em todo o mundo, mais especificamente 80% da população de fumadores a nível mundial, vive em países de renda baixa e média, e apesar de que o consumo desses produtos está diminuindo em países com maior poder econômico, é verdade que a nível global o seu consumo ainda mostra uma tendência ascendente.

No entanto, o mercado oferece uma alternativa mais saudável aos cigarros convencionais encontrada nos chamados e-cigarros ou cigarros eletrônicos. Um recente estudo da Universidade de East London mostrou que 9 em cada 10 fumantes que usaram um cigarro com estas características deixaram totalmente o consumo de tabaco. De acordo com a pesquisa, 86% dos entrevistados confirmaram que durante várias semanas ou meses não caíram de volta ao consumo do cigarro convencional.

Como funciona o cigarro eletrônico?

O funcionamento dos cigarros eletrônicos, apresentados como uma autêntica revolução e substituto perfeito do tabaco convencional são responsáveis ​​por aquecer um líquido que pode ou não conter a nicotina para produzir um vapor que finalmente será inalado pelo usuário. Este perfume vai te ajudar a esquecer a fumaça do tabaco, cheia de substâncias tóxicas desnecessárias para o nosso organismo. Os também chamados e-cigarros te proporcionarão a mesma satisfação de fumar, mas sem os efeitos anti-sociais nem tão contaminantes de um cigarro convencional.

A principal função dos cigarros eletrônicos, em suma, é te ajudar a parar de fumar mediante um substituto mais saudável que te fornecerá a mesma sensação de prazer, mas com o acréscimo de que não contém as substâncias contaminantes do tabaco habitual.

Já experimentou o cigarro eletrônico? O que te parece o seu sabor?

Fonte: Dicas de Saúde

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O uso correto dos antibióticos.

Uso correto de antibióticos
Antibióticos são substâncias capazes de eliminar ou impedir a multiplicação de bactérias, por isso são usados no tratamento de infecções bacterianas. Sua descoberta revolucionou a história da medicina, pois anteriormente muitas pessoas morriam em decorrência de diversos tipos de infecções. Atualmente, porém, o uso indiscriminado de antibióticos vem fazendo com que as bactérias se tornem resistentes aos tratamentos, gerando um grave problema no mundo todo.
O uso indiscriminado ocorre quando os antibióticos são usados para tratar infecções que não são causadas por bactérias, como resfriados, por exemplo; quando tomados em doses incorretas e quando o tempo de tratamento é inadequado.

Como o uso incorreto torna as bactérias resistentes?
Quando se inicia o uso de um antibiótico o doente geralmente apresenta sintomas como dor e febre. Com a tomada das primeiras doses as bactérias mais frágeis começam a ser eliminadas e os sintomas melhoram. Se o paciente suspende o uso neste momento, as bactérias mais fortes que continuam vivas começam a se multiplicar novamente e os sintomas vão reaparecer. Como as novas bactérias são descendentes daquelas mais resistentes, é bem provável que o mesmo medicamento não cure mais esta infecção.

Como evitar a resistência aos antibióticos?
- nunca use antibióticos sem a indicação do médico ou dentista;
- use a dose que foi prescrita e nos horários corretos (usar doses maiores não acelera a cura);
- nunca pare o tratamento antes do prazo indicado, mesmo que os sintomas tenham melhorado;
- não use antibióticos fora do prazo de validade (podem não fazer efeito e causar resistência bacteriana);
- evite guardar sobras de antibióticos em casa, pois a quantidade geralmente não é suficiente para um novo tratamento.
Peça sempre orientação ao profissional de saúde!
- alguns antibióticos são mais bem tolerados quando tomados com as refeições; outros devem ser tomados com o estômago vazio. O profissional de saúde orientará sobre a melhor maneira de usá-los para que a cura ocorra com o mínimo de efeitos colaterais;
- certas pessoas têm alergia a alguns tipos de antibióticos, por isso, lembre-se sempre de contar ao profissional de saúde sobre as alergias que já teve;
- a maioria dos casos de dor de garganta, gripe e diarréia não necessita de tratamento com antibióticos, pois geralmente são causados por vírus.




































Fonte: Ministério da Saúde.

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Quais cuidados você deve ter com a vista após ficar muito tempo na frente do PC?

Ficar na frente do computador por longos períodos é um dos grandes responsáveis pelos problemas de visão. Saiba o que fazer para evitá-los e manter a saúde dos olhos em perfeito estado.

Passar o dia em frente ao computador já é algo bastante comum e cada vez mais frequente em nossas vidas. Trabalho, estudo e diversão são os principais motivos que prendem nossa atenção para a tela do monitor, fazendo-nos ficar, em alguns casos, até mais da metade do dia olhando para um mesmo local.
Por mais que sejam necessárias e prazerosas, se não forem bem administradas, essas horas ininterruptas em frente ao PC podem trazer sérias consequências ao usuário, principalmente para seus os olhos. Porém, é possível evitar futuras complicações e problemas de visão com pequenas medidas durante o dia a dia.
Distância e iluminação
A primeira recomendação para cuidar da saúde dos olhos é manter-se sempre a uma distância considerável do monitor. O ideal é que haja um espaço de 60 ou 70 centímetros entre você e a tela.


A distância do  monitor é fundamental


Além disso, também é necessário que a iluminação seja ajustada de acordo com os olhos da pessoa. Segundo Neusa Massaoka, oftalmologista da Clínica de Olhos Dr. Jayme Fraga Wendhausen,  de Curitiba, é uma questão de bom senso e cabe a cada usuário adequar a luz à sua visão, já que a intensidade suportada varia entre indivíduos. “A iluminação ideal não deve ser nem muito forte, nem muito fraca, pois nos dois casos é preciso forçar demais os olhos para enxergar”, explica.
Outro ponto frisado pela médica é em relação ao ambiente em que o computador está localizado. É necessário que haja uma luz de apoio para que não seja realizado um esforço muito grande pela visão. Portanto, para quem possui o hábito de utilizar o computador durante a noite e de madrugada, sempre deixe uma lâmpada acesa para evitar qualquer complicação.
Pare, descanse e pisque
Para quem fica por longos períodos em frente ao monitor, é recomendado fazer pequenas pausas de meia em meia hora a fim de descansar os olhos. Faça descansos periódicos e deixe o computador de lado por uns 30 minutos.


Olhos sem piscar causam ressecamento e dores de cabeça


Durante esse tempo, aproveite para “ajustar” e redirecionar sua visão. Como você permanece por muito tempo olhando para um único ponto, foque em algum objeto mais distante por alguns segundos. Com isso, você não esforça tanto os olhos e pode voltar às atividades normais sem preocupação.
Um cuidado que deve ser tomado é em relação ao piscar os olhos. “Quando você permanece vidrado no que acontece na tela do computador e esquece-se de piscar, faz com que o globo ocular não seja lubrificado e haja ressecamento, o que resulta fadiga ocular e dores de cabeça”, explica  Massaoka. Ela lembra também que esse problema é bastante comum, principalmente quando se trata de jogos, pois requerem muita atenção do usuário. 
CRT versus LCD
Os monitores mais antigos, chamados de CRT (sigla em inglês para tubo de raios catódicos), são mais prejudiciais à visão do que os atuais LCD devido à sua baixa frequência.
Por conta disso, o olho não consegue descansar, pois a taxa de atualização das imagens fica abaixo da ideal e seus olhos percebem esse problema, causando dores de cabeça e até dor nos próprios globos oculares


.Cuidado com seus  olhos

Já o LCD possui um funcionamento totalmente diferente. Ao contrário da CRT, que emite constantemente as imagens por meio do tubo, as cenas exibidas em sua tela permanecem estáticas e são percebidas graças a uma lâmpada fluorescente com uma frequência mais próxima da ideal para o olho humano existente no interior do aparelho.
Para saber mais a diferença entre os dois tipos de monitores, confira este artigo do Portal Baixaki.
Tudo pela saúde
Manter a saúde de sua visão em perfeito estado não é difícil. De acordo com a doutora Massaoka, ao tomar essas precauções, é possível permanecer em frente ao computador por muito tempo. Só é necessário se policiar e evitar períodos contínuos muito longos. Levante, descanse, deixe o PC um pouco de lado por alguns minutos e você não vai se incomodar com dor nos olhos e de cabeça.
Além disso, caso você precise ficar por longos períodos olhando para a tela, visite periodicamente um oftalmologista para realizar exames e outros testes de rotina, afinal se precaver nunca é demais.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Atividades diárias que aumentam a chance de você ter uma doença

Corrimões, telefone celular e até mesmo o happy hour não escapam da transmissão de vírus e bactérias



Telefones públicos e telas sensíveis ao toque

Pode ser difícil encontrar um telefone público nestes dias, mas teclados comuns e telas sensíveis ao toque estão em toda parte. "O real potencial de transmissão de doenças infecciosas por objetos como os telefones celulares não é conhecido, mas é possível que esse fenômeno indesejável ocorra", explica o imunopatologista Marcelo Vivolo Aun, da Sociedade Brasileira de Imunologia. Já os telefones públicos não costumam ter uma manutenção e limpeza com periodicidade adequada, e pode acontecer de uma pessoa gripada usá-lo e você, ao usar em seguida, correr o risco de contrair a doença. "Se você quiser diminuir essa possível transmissão, o melhor é ter o mínimo de contato com o bocal, ou seja, falar mais afastado." No caso do telefone celular, evite compartilhá-lo com pessoas que estejam doentes e mantenha a higiene do aparelho.


Corrimões e maçanetas

A nossa pele tem bactérias que "moram" nela, ou seja, nos colonizam, e não causam doenças. "Desse modo, todo objeto que é tocado por mais de uma pessoa - como corrimões, torneiras e maçanetas - pode transmitir bactérias e outros micróbios", diz o infectologista Marcelo. Assim, pessoas eventualmente doentes, com viroses intestinais ou gripe, por exemplo, podem passar esses agentes pelo contato. "A melhor prevenção é a lavagem de mãos."

Notas e moedas

"Pior do que as bactérias que todos falam são outras substâncias que possam estar nas notas, transmissoras de doenças", explica o clínico geral Eduardo Finger, coordenador do departamento de pesquisa e desenvolvimento do SalomãoZoppi Diagnósticos. Até porque, você não sabe por onde as mãos da pessoa que estava com a nota antes de você passaram - inclusive, o infectologista Marcelo afirma que nem mesmo as notas do caixa eletrônico se salvam. "Por isso, o recomendado é lavar as mãos com sabão comum após pegar em notas em moedas, evitando assim um possível contágio", explica Eduardo, que dispensa a necessidades de sabonetes antibacterianos.  

Ônibus, trem e metrô

Ao falar em transporte público, logo pensamos nas barras de segurança que muitas vezes usamos para nos apoiar enquanto estamos de pé - e elas, assim como os corrimões, também têm potencial para abrigar vírus transmissores de doenças. ?No entanto, você não precisa da barra para estar exposto a bactérias, vírus e patógenos, já que estes circulam pelo ar?, explica o clínico geral Eduardo. E ambientes como esses, que favorecem a aglomeração, intensificam as chances de uma transmissão por via respiratória, por meio de gotículas de secreções da boca e nariz. "Essa situação é maior quanto mais pessoas estiverem no local e quanto menor for esse espaço", completa o imunologista Marcelo.  


Academias

Ainda que a limpeza dos aparelhos e banheiro de academias seja mais frequente que a de um ônibus, por exemplo, o ambiente fechado do estabelecimento também facilita a transmissão de doenças. E para as pessoas que sentem protegidas após limpar o aparelho com os paninhos de higienização disponíveis nas academias, saiba que eles não te deixam completamente protegido de doenças. "Utilizamos os panos, pois as pessoas tem nojo do contato com o suor de outra pessoa, mas no nível microbiológico, não faz a mínima diferença", explica Eduardo Finger. De acordo com o especialista, essa limpeza pode diminuir a exposição da pessoa aos patógenos caso o usuário anterior do aparelho estiver com alguma doença contagiosa, mas jamais protegerá 100%. "Lembrando que ser exposto a um patógeno não quer dizer necessariamente que você irá contrair a doença, cabendo entender qual é o limite da higiene saudável, sem exageros", ressalta o especialista. Além disso, nos dias mais frios, a mudança brusca de temperatura que acontece dentro e fora da academia pode causar uma irritação no sistema respiratório, aumentando a chance de ocorrências como asma e rinite. 


Convivência com amigos e família

"A chance de contrair uma doença de outra pessoa é influenciada pela exposição, e geralmente estamos mais em contato com os amigos e família", declara o clínico geral Eduardo. Quem nunca viu aquela família que um começa a pegar gripe ou virose intestinal do outro, não é verdade? "O melhor modo de evitar essas ocorrências é não dividir objetos de uso pessoal (talheres, toalhas, travesseiros) e lavar as mãos com mais frequência durante os períodos em que alguém está doente."


Balada e happy hour

Todo lugar que concentra mais gente, aumenta a possibilidade de exposição a patógenos. "Se o lugar for fechado e o ar recircular várias vezes por várias pessoas, as concentrações de patógenos aéreos aumentam e mais uma vez, sua chance de se expor aumenta", alerta Eduardo Finger. O especialista explica que em alguns casos, você precisa de uma carga mínima de um patógeno para se infectar - e a chance de bares e baladas fechadas atingirem essa concentração crítica, que varia de pessoa para pessoa, aumenta. "Além disso, álcool e sono irregular podem baixar sua imunidade e aumentar o risco de você contrair uma doença", ressalta o infectologista Marcelo. Há também a mudança de temperatura dentro e fora desses locais nos dias frios, que podem intensificar os problemas respiratórios.  

Comer junk food

Consumir uma dieta pobre em vitaminas e minerais e rica em gorduras, açúcar, sódio e conservantes enfraquece o sistema imunológico e sua capacidade de combater resfriados e outras doenças infecciosas. Por isso uma alimentação baseada em fast food e congelados prontos para consumo, além de pobre em frutas, legumes e verduras, pode prejudicar a sua imunidade e deixar seu organismo mais sensível a infecções. Embora esses hábitos sejam essenciais em todas as estações do ano e os benefícios sejam percebidos em longo prazo, nunca é tarde para mudar a alimentação e deixar seu corpo mais protegido. 

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Nove dicas para conseguir acordar mais cedo e com disposição

Manter uma rotina de sono e diminuir o ritmo antes de dormir ajudam a despertar na hora certa!

Pular da cama ou dormir mais um pouco? Para muita gente, o dilema é diário. Para o nosso corpo, muitas vezes a segunda opção é a escolhida, mesmo quando nosso cérebro sabe que temos que acordar cedo para trabalhar ou cumprir outras atividades. E quando finalmente o despertador é escutado, muitas pessoas começam o dia sem disposição, só pegando no tranco no fim da manhã ou começo da tarde.

Na maioria das vezes, a dificuldade para acordar bem disposto tem um grande culpado: a privação de sono. "Antes, no começo do século XX, dormíamos cerca de nove horas por noite, hoje a média é menor do que sete horas", compara o pneumologista Geraldo Lorenzi Filho, coordenador da Residência Médica em Medicina do Sono do Incor e médico do Laboratório do Sono do Hospital Santa Cruz, em São Paulo.

Mas é claro que outros fatores também podem influenciar nisso. "Também existem aspectos genéticos, pessoas que têm tendência a acordar e dormir muito tarde ou muito cedo. Só que essa é uma porcentagem muito pequena da população", frisa a pneumologista Sonia Togerio, pesquisadora do Instituto do Sono, da Unifesp, em São Paulo.

De qualquer forma, acordar com dívidas na conta de sono pode ser prejudicial ao rendimento e à saúde. "Isso causa problemas de memória, humor, falta de atenção e, é claro, sonolência", ensina Sônia. Por isso pedimos aos especialistas algumas dicas para tornar essa tarefa muito mais fácil. A seguir, você confere as estratégias para conseguir acordar mais cedo e com o pique em alta. 


Tenha horários constantes

O corpo pode não ser exato, mas ele é regido por um ciclo chamado circadiano, expressão que significa "cerca de um dia". Isso porque o organismo organiza suas funções para que ocorram sempre em 24 horas mais ou menos, obedecendo a duração do dia. Esse é o tal do relógio biológico. Manter uma hora certa para dormir e acordar ajuda a regular um pouco mais esse nosso cronograma interno. "Ficar mexendo no nosso ciclo circadiano o desregula. Ao dormir mais tarde, você atrasa o relógio e volta a não conseguir acordar cedo", esclarece o médico do sono Geraldo Lorenzi. É claro que não é preciso exagerar e ser sempre pontual, mas manter uma rotina faz parte da higiene do sono e ensina o corpo a ter uma frequência.

Use e abuse da luz

 Um dos reguladores do ciclo circadiano é a luz, já que o corpo tem funções diferentes à noite e durante o dia. Portanto, o sol é um excelente indicador para o corpo que está na hora de acordar. "Abrir a janela de manhã como as avós ou seus pais faziam é uma excelente maneira de dizer para o organismo que já é dia", pontua o médico do sono Lorenzi. E em dias nublados, mesmo a luz artificial pode ter esse efeito. "Depende, é claro, de sua intensidade", reitera a pneumologista Sônia Togerio. Em vez de dormir com cortinas ou persianas, que bloqueiam totalmente a passagem da luz matutina, experimente deixar a janela do quarto liberada para a entrada do Sol antes mesmo de ir para a cama.

Relaxe antes de dormir

As vovós também viviam dizendo aos netos para pararem um pouco de brincar na hora de dormir. E, mais uma vez, elas estavam certas! "O mais indicado é não fazer atividades estimulantes, principalmente no caso dos adultos. Trabalhar, por exemplo, excita a mente, ainda mais ficar pensando no que precisa ser feito no dia seguinte", argumenta a pneumologista Sônia. Ver televisão, navegar na internet, jogar videogame, tudo isso entra na lista de proibições. Mas não precisa parar de cumprir tudo isso assim que o sol se por. Basta separar uma hora para relaxar e ficar longe de tudo isso quando estiver próximo de dormir. Nessas horas, um livro ou uma música relaxante são ótimas pedidas. 

Não fique enrolando na cama

"Cama é um lugar para dormir e fazer sexo, mais nada!", sublinha o médico do sono Lorenzi. No máximo, fazer uma leitura, que é algo relaxante. Portanto, ao enrolar na cama, você tira a sensação que lá é um local de sono, o que pode dificultar a chegada do sono à noite. Seu organismo deve reconhecer que a cama é um local de repouso e relaxamento, portanto praticar atividades estimulantes como assistir televisão ou jogar videogame na cama também não são recomendadas. "Para quem tem insônia, por exemplo, ficar muito tempo na cama gera mais ansiedade", lembra a pneumologista Sônia. A melhor forma de dizer para seu corpo que está na hora de acordar, é levantar logo, sem enrolações. Existem despertadores programados inclusive para que a pessoa seja obrigada a levantar, como o que solta três peças de quebra cabeça e só para de tocar quando todas são colocadas de volta ao lugar.

Resista ao botão soneca

Você pode achar que está enganando o despertador, mas é o seu corpo que é feito de bobo ao apertar o botão "soneca" do relógio. "Pode fazer mal, porque se tem um sono fracionado, que é de segunda qualidade, e acaba-se dizendo ao corpo que ele pode dormir assim, o que não é certo", ensina Lorenzi. O ideal é acordar assim que o despertador toca, e não ficar barganhando mais uns minutinhos. 

Tome cuidado com a atividade física

A atividade faz muito bem à saúde, e quando feita logo cedo, colabora para a disposição. "O nosso ciclo cicardiano está muito relacionado à temperatura do corpo, quando ele está frio, temos sono. A atividade física eleva o calor corporal, ajudando a despertar melhor", explica Lorenzi. Por outro lado, fazer exercícios muito perto da hora de dormir tem o mesmo efeito, atrapalhando o sono. "O indicado é sempre fazer exercício três horas antes de dormir", ensina Sônia.

Mantenha o olho vivo no cardápio

Os alimentos também influenciam no sono e sábio foi quem percebeu que o café ajuda a espantar a sonolência. A bebida é rica em cafeína, substância que é estimulante. "Alguns alimentos fontes desse micronutriente devem ser evitados à noite, como café, chá preto, chá verde e chocolate, que são estimulantes", considera Lorenzi. Mas você pode consumi-los pela manhã, a cafeína melhora a memória, por exemplo. Só que o efeito pode não ser imediato. Um estudo feito no Instituto Federal Suíço de Tecnologia, em Zurique, verificou que pessoas que consumiam bebidas com o micronutriente tinham mais atenção e eficiência logo após a ingestão, além de um aumento no metabolismo. Além disso, pesquisas indicam que proteínas pela manhã podem aumentar características como atenção e memória logo cedo. 

Dê mais atenção ao seu corpo

As pessoas têm uma determinação genética também sobre seus horários de dormir e acordar, são os cronotipos, que dividem as pessoas entre matutinos e vespertinos, além dos intermediários. Os primeiros tem uma tendência maior a dormir e acordar cedo, enquanto os últimos despertam e se deitam mais tarde. "A maior parte das pessoas é flexível, pode se habituar a acordar cedo", ensina Lorenzi. Mas saber qual é sua tendência com certeza ajuda a conhecer melhor o próprio corpo. A dica do especialista é aproveitar as férias ou qualquer período sem obrigações de horários e perceber a que horas, sem a privação de sono, o corpo sente necessidade de dormir e acordar, e assim observar como o organismo se comporta. Ou faça o teste e descubra em qual período do dia a sua disposição é maior.

Além disso, existem os curto e longo dormidores, que precisam de menos ou mais tempo para dormir respectivamente. "Isso é muito individual, e pode variar também com a idade", salienta Sônia. Mas, muitas vezes, a dificuldade em acordar cedo está justamente no fato da pessoa precisar dormir um pouco mais que a média. Nesses casos, oito horas não são suficientes e o saldo de sono sempre fica negativo.  

Consulte um especialista

Se mesmo com todas essas dicas, está difícil conseguir acordar cedo e com disposição, talvez esteja na hora de buscar ajuda profissional. "Se isso atrapalha a vida da pessoa é importante orientação, até para tomar medicação, como suplementos de melatonina, hormônio ligado ao sono", acredita Sônia. 

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

O que é Fibromialgia?

A fibromialgia é uma síndrome comum em que uma pessoa sofre de dores por todo o corpo por longos períodos, com sensibilidade nas articulações, nos músculos, nos tendões e em outros tecidos moles.
A fibromialgia também está relacionada à fadiga, distúrbios do sono, dores de cabeça, depressão e ansiedade.


Causas

A causa é desconhecida. As possíveis causas ou os desencadeadores da fibromialgia incluem:
  • Trauma físico ou emocional
  • Resposta anormal à dor, em que áreas do cérebro responsáveis pela dor podem reagir de forma diferente em pacientes com fibromialgia
  • Distúrbios do sono
  • Infecção, como um vírus, embora nenhum tenha sido identificado
A fibromialgia é mais comum em mulheres com idade entre 20 e 50 anos.
As seguintes doenças podem acompanhar a fibromialgia ou imitar seus sintomas:
  • Dor crônica no pescoço ou nas costas
  • Síndrome da fadiga crônica
  • Depressão
  • Hipotireoidismo (tireoide inativa)
  • Doença de Lyme
  • Distúrbios do sono

Exames

Para ser diagnosticado com fibromialgia, é preciso ter pelo menos 3 meses de dor generalizada, além de dor e sensibilidade em pelo menos 11 de 18 áreas, incluindo:
  • Braços (cotovelos)
  • Nádegas
  • Peito
  • Joelhos
  • Região lombar
  • Pescoço
  • Caixa torácica
  • Ombros
  • Coxas
Os exames de sangue e urina geralmente estão normais. Entretanto, podem ser feitos exames para descartar outras doenças que apresentem sintomas similares.

Sintomas de Fibromialgia

A dor é o principal sintoma da fibromialgia. Ela pode ser leve ou intensa.
  • As regiões doloridas são chamadas de pontos de sensibilidade. Os pontos de sensibilidade se encontram no tecido mole da nuca, ombros, tórax, região lombar, quadris, canelas, cotovelos e joelhos. A dor então se espalha a partir dessas áreas.
  • A dor pode ser percebida como profunda ou uma dor aguda e ardente.
  • As articulações não são afetadas, embora possa parecer que a dor venha das articulações.
Principais pontos de sensibilidade da fribromialgia                                                           
As pessoas com fibromialgia tendem a acordar com dores no corpo e rigidez. Em alguns pacientes, a dor melhora durante o dia e piora à noite. Outros pacientes sentem dor o dia inteiro.
A dor pode piorar com atividades, clima frio ou úmido, ansiedade e estresse.
Fadiga, estado deprimido e distúrbios do sono são observados em quase todos os pacientes com fibromialgia. Muitos afirmam que não conseguem dormir ou continuar dormindo e que se sentem cansados quando acordam.
Outros sintomas de fibromialgia podem incluir:
  • Síndrome do intestino irritável (SII)
  • Problemas de memória e de concentração
  • Dormência e formigamento nas mãos e nos pés
  • Palpitações
  • Redução na capacidade de se exercitar
  • Cefaleia tensional ou enxaqueca

Tratamento de Fibromialgia

O objetivo do tratamento é ajudar a aliviar a dor e outros sintomas, ajudando o paciente a enfrentar os sintomas.
O primeiro tipo de tratamento pode envolver:
  • Fisioterapia
  • Programa de exercícios e preparo físico
  • Métodos para alívio de estresse, incluindo massagem leve e técnicas de relaxamento
Se esses tratamentos não funcionarem, seu médico poderá prescrever um antidepressivo ou relaxante muscular. O objetivo da medicação é melhorar o sono e aumentar a tolerância à dor. O medicamento deve ser usado junto com exercícios e terapia comportamental. A duloxetina , a pregabalina e o milnaciprano são medicamentos aprovados especificamente para tratar a fibromialgia.
Entretanto, muitas outras drogas também são usadas para tratar a doença, incluindo:
  • Medicamentos anticonvulsivos
  • Outros antidepressivos
  • Relaxantes musculares
  • Analgésicos
  • Hipnóticos
A terapia cognitivo-comportamental é uma parte importante do tratamento. Com ela, você aprenderá a:
  • Lidar com pensamentos negativos
  • Manter um diário de seus sintomas e dores
  • Reconhecer o que agrava seus sintomas
  • Buscar praticar atividades agradáveis
  • Estabelecer limites
Os grupos de apoio também podem ser úteis.
Entre outras recomendações, estão:
  • Seguir uma dieta bem balanceada
  • Evitar cafeína
  • Manter uma boa rotina de descanso para melhorar a qualidade do sono (consulte: insônia)
  • Acupressão e acupuntura
Os casos graves de fibromialgia podem necessitar ser encaminhados a uma clínica de dor.

Expectativas

A fibromialgia é um distúrbio de longa duração. Às vezes, os sintomas melhoram. Outras vezes, os sintomas podem piorar e continuar durante meses ou anos.
Prevenção
Não há formas de prevenção para a fibromialgia.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Excesso de sódio na comida transforma coração em bomba-relógio! Evitar alguns alimentos ajuda a combater a hipertensão, que afeta 23,3% dos brasileiros

Um acordo do Ministério da Saúde com a indústria alimentícia prevê a redução gradual de sódio em diversas categorias de alimentos no Brasil. A lista inicial contém 16 variedades, que incluem massas instantâneas, pães e bisnaguinhas. Agora, o ministro Alexandre Padilha detalhou as metas de mais sete alimentos, com foco em produtos muito consumidos pelo público infanto-juvenil:  batatas fritas e batata palha, pão francês, bolos prontos, misturas para bolos, salgadinhos de milho, maionese e biscoitos (doces ou salgados). O documento define o teor máximo de sódio a cada 100 gramas em alimentos industrializados e as metas devem ser cumpridas pelo setor produtivo até 2014 e aprofundadas até 2016. 

O objetivo é reduzir 1,6 mil toneladas de sódio nos alimentos preparados nos próximos cinco anos, para ajudar no combate a doenças crônicas no país agravadas pelo alto consumo de sódio, como hipertensão e doenças cardiovasculares. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em 2010, a hipertensão atingiu 23,3% dos brasileiros, sendo que as mulheres são mais vítimas da doença (25,5%) que os homens (20,7%). A pesquisa, feita junto ao Núcleo de Pesquisa em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (NUPENS/USP), também mostrou que o diagnóstico se torna mais frequente conforme a idade avança - 50% das pessoas com 55 anos ou mais apresentam quadro de pressão alta. Hoje, no entanto, sabe-se que o controle do consumo de sódio pode evitar que a pressão arterial suba além da conta.

A principal fonte de sódio é o sal de cozinha, mas ele está presente em muitos outros alimentos, sejam eles naturais ou industrializados, pois é um conservante natural. E o principal: não é por que o alimento é salgado que tem muito sódio. Uma pesquisa do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia ouviu mais de 1.200 hipertensos e descobriu que 93% deles não sabem fazer a relação entre o sal e o sódio descrito nas embalagens dos alimentos. E 75% deles nem sequer lêem os rótulos. Isso porque o mineral fica camuflado. 

A seguir, confira os novos produtos incluídos na lista do Ministério da Saúde e conheça outros alimentos campeões do sódio oculto.




Sódio escondido

Isoladamente o sódio não tem sabor, mas poucos sabiam disso. Geralmente os médicos costumam recomendar a redução do sal para as pessoas com hipertensão porque ele é a principal fonte de sódio. Para se ter uma ideia do quanto de sal tem em um alimento, é só multiplicar o valor do sódio no rótulo por 2,5. Um alimento com 500 mg de sódio representa 1,25 g de sal, por exemplo. No entanto, o sal não é a única forma de encontrarmos o mineral. Recentemente, a Anvisa chegou a discutir a opção de acrescentar aos rótulos a quantidade de sal, em vez da de sódio, porém, isso não foi levado a diante justamente por ter alguns alimentos que apresentam sódio, mas não sal, como é o caso do leite, por exemplo. 



De acordo com dados da OMS, a população brasileira consome duas vezes mais sódio do que o recomendado. Para adultos hipertensos, o consumo diário do mineral deve ser de 4g, o equivalente a uma colher de sobremesa, enquanto para não-hipertensos, bastam 6g. "O sódio precisa estar em equilíbrio com o potássio, caso contrário pode desencadear doenças cardiovasculares. Além disso, como o mineral compete com o cálcio, o uso abusivo de sódio pode levar a menor absorção de cálcio, gerando problemas como osteoporose e raquitismo, entre outros", explica a nutricionista Eliane Cristina de Almeida, da Unifesp. 

Por estar presente em muitos alimentos, o mineral acaba se tornando uma ameaça para a saúde organismo, na medida em que não conseguimos fazer um controle maior do quanto estamos consumindo. Se é difícil seguir esse padrão, podemos pelo menos, diminuir consideravelmente o consumo de sódio se aprendermos a olhar rótulos. 



Lista do Ministério da Saúde


Pão francês 
Teor atual: 648mg/100g 
Meta: 586mg/ 100g 
Redução: 2,5% ao ano até 2014

Batata palha ou frita 
Teor atual: 720mg/100g 
Meta: 529mg/ 100g 
Redução: 5% ao ano até 2016

Salgadinhos de milho 
Teor atual: 1.288mg/100g 
Meta: 747mg/ 100g 
Redução: 8,5% ao ano até 2016 

Bolos prontos 
Teor atual: 463mg/100g 
Meta: entre 204mg/100g e 332g/100g (varia conforme o tipo de bolo) 
Redução: De 7,5% a 8% ao ano até 2014

Misturas para bolo
Teor atual: 568mg/100g 
Meta: 334mg/100g (aerados) e 250mg/100g (cremosos) 
Redução: De 8% a 8,5% ao ano até 2016

Biscoitos
Teor atual:1.220mg/100g (salgados), 490mg/100g (doces) e 600mg/100g (doces recheados)
Meta: 699mg/100g (salgados), 359mg/100g (doces) e 265mg/100g (doces recheados) 
Redução: 7,5% a 19,5% ao ano até 2014

Maionese 
Teor atual: 1.567mg/100g 
Meta: 1.052mg/100g 
Redução: 9,5% ao ano até 2014 

Outros alimentos

Até 2012: Início da redução 
Massas instantâneas: até 1,9 grama por 100 gramas de alimento (30% do valor atual) 
Pães de forma: 645 miligramas por 100 gramas de alimento (redução de 10% ao ano) 
Bisnaguinhas: 531 miligramas por 100 gramas de alimento (redução de 10% ao ano) 

Até 2014 
Pães de forma: até 522 miligramas por 100 g (10% ao ano) 
Bisnaguinhas: até 430 miligramas por 100 gramas de alimento (redução de 10% ao ano)


Macarrão instantâneo 
"Toda a praticidade do miojo esconde um teor nutritivo baixíssimo", alerta a nutricionista Maria Fernanda Cortez. Só o tempero contém cerca de 50% do valor diário de sódio em uma dieta de duas mil calorias. Atualmente, cada 100 gramas de macarrão instantâneo produzido no Brasil apresenta entre 2.036 e 4.718 miligramas de sódio. No Canadá, a média de sódio é de 926,9 miligramas a cada 100 gramas do produto. 


Pão de forma
Os índices dos produtos brasileiros também são expressivamente maiores. Enquanto no Canadá a média varia de 361 a 526 miligramas de sódio a cada 100 gramas do alimento, no Brasil, a mesma quantidade do produto traz entre 437 e 796 miligramas. 


Fast-food
Campeão absoluto, além de gorduroso e altamente calórico, os fast-foods podem conter até 80% da ingestão diária de sódio recomendada."Além de aumentar a gordura e o colesterol do organismo, o sódio em excesso presente nesses alimentos podem causar a retenção de líquido, problemas cardiovasculares, aumento nos riscos de hipertensão, de celulite e de inchaço no corpo", diz a nutricionista Eliana Cristina. 




Comida congelada
O sódio conserva o alimento, na medida em que diminui a atividade da água, impedindo o crescimento e a proliferação de micro-organismos. Além disso, alimentos congelados costumam ter o mineral em grandes quantidades para realçar o sabor dos alimentos. 


Salgadinho e biscoito
A criançada que se cuide, pois os salgadinhos e as bolachas recheadas estão com o teor de sódio cada vez mais alto, por causa dos aromatizantes e do fermento. "É preciso criar o hábito de ler os rótulos. Assim, podemos evitar de comprar aqueles alimentos que tem muita gordura e muito sódio", ensina a especialista da Unifesp. 


Refrigerantes
Até mesmo os diet, light ou zero são ricos no mineral, pois reduzem o açúcar, mas a quantidade de sódio continua lá presente, em alguns casos até em doses maiores do que nos refrigerantes convencionais. 


Cereal matinal
Os cereais matinais, principalmente infantis, são ricas fontes de sódio. "Uma porção de 30 gramas de cereal, pode conter mais de 200 mg de sódio. E como a quantidade de sódio para crianças de até três anos de idade é de 225 mg do mineral, é preciso olhar os rótulos com muita atenção e até suprimir a marca do cardápio", alerta a especialista. 


Embutidos
Salsicha, salame, linguiça, mortadela, tudo muito gostoso e prático, mas ricos em sódio. Além da gordura desses alimentos, o mineral é basicamente necessário para a conservação destes tipos de alimentos. Consumir com moderação é o segredo. 


Chocolate
Sobremesas também podem conter alto teor de sódio. O chocolate, em geral, também usa o sódio na conservação. Chocolate branco tem mais sódio do que o amargo e o a versão ao leite, mas todos os três tipos podem trazer danos a saúde se consumidos em excesso. 


Carne bovina, leite e derivadosO sódio é bastante abundante em alimentos de origem animal. "A carne bovina, ovos, peixes, leite e derivados já apresentam uma boa quantidade de sódio. Por isso, o tempero e o consumo em excesso deve ser medido", explica Eliana Cristina de Almeida.


Alimentos naturais (feijão, cenoura, tomate, batata, acelga)
Não são só os industrializados e os alimentos de origem animal que contém sódio. É possível encontrar o mineral em alguns legumes, vegetais e frutas. Feijão, soja, batata, tomate e acelga são fontes de sódio, no entanto, a nutricionista diz que as quantidades são pequenas. "O nosso corpo precisa de sódio e esses alimentos já nos fornecem a quantidade que precisamos. Se ficássemos só com eles, nosso organismo já estaria bem abastecido", explica Eliana.